A Organização das Nações Unidas (ONU) convida todos actores sociais em Moçambique a uma reflexão sobre a sua contribuição individual para a defesa e promoção dos princípios gerais assentes nos valores da vida dos cidadãos.

A sociedade é igualmente instada a reflectir sobre a importância da igualdade, justiça e liberdade, que são os elementos fundamentais para garantir a paz e estabilidade social.

A ONU fez este apelo hoje, em Maputo, durante as celebrações do Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos, efeméride que em Moçambique foi assinalada sob o lema “Moçambicanos Unidos pela Defesa da Igualdade, Justiça e Dignidade Humana”.

“Usem esta oportunidade, conversem dentro das suas casas como podem usar e privilegiar mais esses direitos, como podem traduzi-los mais no dia-a-dia, para que possam ter uma vida digna e de respeito, onde os direitos mínimos de cada um são atendidos”, disse Márcia de Castro, representante da ONU em Moçambique.

De Castro aponta ainda para a necessidade de cada um cidadão tomar em consideração a Declaração Universal dos Direitos Humanos, pois trata-se de um instrumento fundamental que reconhece e dá a todos a mesma oportunidade e o mesmo privilégio de ter uma vida presente e um futuro decente.

No evento, o presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos, Luís Bitone, lamentou os resultados apresentados num relatório recente publicado pela ONU sobre o Desenvolvimento Humano, no qual Moçambique consta no grupo dos sete países do mundo com um despenho fraco no acesso aos direitos básicos dos cidadãos.

“Isso significa que ainda temos muito a fazer para que os nossos povos, os cidadãos tenham o acesso aos direitos básicos como a saúde, educação, trabalho e outros”, frisou Bitone.

Referiu que a instituição que representa vai continuar a fazer o seu trabalho para reforçar o mecanismo de defesa e promoção dos direitos humanos.

“A nossa aposta é ver, um dia, Moçambique livre de violência, onde os direitos humanos são respeitados e protegidos para todas as pessoas”, sublinhou.

Adoptada pela Assembleia Geral das Nações Unidas o dia 10 de Dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é um documento internacional que apresenta direitos básicos e liberdades fundamentais garantidos a todos os seres humanos.

As celebrações tiveram lugar no bairro do Zimpeto, arredores da cidade de Maputo, capital moçambicana e contaram com a participação do ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Isaque Chande, do representante do Provedor de Justiça e das organizações da sociedade civil que actuam na área de direitos humanos, comunidades locais, entre outros.


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